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quinta-feira, 29 de março de 2018

Embu das Artes - SP


Um bom programa de domingo é ir conhecer a cidade de Embu das Artes.
Depois de visitarmos a cidade de Santana do Parnaíba pegamos a estrada e em uma hora estávamos em Embu.
Embu das Artes, ou simplesmente Embu é um município da Região Metropolitana de São Paulo, na Microrregião de Itapecerica da Serra. É considerado, oficialmente, uma estância turística.

Embu das Artes-SP



Igreja Nossa Senhora do Rosário-Embú das Artes-SP

Conjunto Nossa Senhora do Rosário: É formado pela igreja e pela antiga residência dos padres, conjugadas numa mesma edificação. Trata-se de uma das mais importantes construções jesuítas em São Paulo, caracterizadas pela simplicidade das linhas retas.

A igreja começou a ser construída por volta de 1700 pelo Padre Belchior de Pontes. A intenção era a de que ela tivesse capacidade para que os índios e vizinhos pudessem comodamente observar os preceitos a que estavam obrigados, como registrou o Padre Manuel da Fonseca no livro "A Vida do Venerável Padre Belchior de Pontes", diferentemente da antiga capela da fazenda de Catarina Camacho situada não muito longe dali.



Embu das Artes-SP

Embu" é uma corruptela do nome da aldeia jesuítica que deu origem à cidade: Mboy. Existem duas propostas etimológicas para o topônimo Mboy:
-é um termo oriundo do tupi antigo mboî'y ("rio das cobras", a partir da junção dos termos mboîa, "cobra" e 'y , "rio")
-se origina do termo tupi antigo mboîa ("cobras").

Sua história curiosa lhe trouxe uma especialização contemporânea imprevista: ser uma cidade especialmente vocacionada para acolher artistas.



Embú das Artes-SP

Até o século XVI, a região era habitada pelos índios tupiniquins.Em 1554, um grupo de jesuítas fundou o aldeamento de Bohi, depois M'Boy Mirin, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como todas as missões jesuíticas no interior do Brasil de então, esta tinha objetivos missionários e pretendia catequizar os índios locais, aproveitando-os também como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.

Em 1607, as terras da aldeia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do bandeirante Fernão Dias, o Caçador de Esmeraldas), mas, poucos anos mais tarde, em 1624, foram doadas à Companhia de Jesus. Em 1690, o Padre Belchior de Pontes iniciou a construção da Igreja do Rosário, transferindo, ao mesmo tempo, o núcleo da aldeia original. Já no século XVIII, entre 1730 e 1734, os jesuítas construíram a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arquitetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas, em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas foram expulsos do Brasil. A região fazia parte do antigo município de Santo Amaro, e posteriormente do município de Itapecerica da Serra. Embu foi elevada à categoria de município em 1959, quando se emancipou de Itapecerica da Serra.







No Centro Histórico, encontra-se grande quantidade de galerias de arte,   lojas de móveis rústicos e lojas de artesanato, bem como uma grande variedade gastronômica de comida típica brasileira e culinária internacional.

Aos domingos, quando todo o comércio se encontra em pleno funcionamento, músicos e poetas invadem a cidade, com seus violinos, sanfonas, violões e versos.


"Viela das Lavadeiras", que ganhou este nome por no passado ser o caminho de moças e senhoras que transitavam por ali, para chegarem ao local onde lavavam as roupas.
Atualmente, a pequena passagem está grafitada, florida, com antiquários, lojas de design, e também abriga o restaurante mais sofisticado da cidade, chamado empório São Pedro.

O acesso à Viela, pode ser feito pela Rua Siqueira Campos, 67.


Viela das Lavadeiras-Embu das Artes-SP

A vocação artística da cidade começou a projetar-se em 1937, quando Cássio M'Boy, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no entanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, incluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi e Yoshiya Takaoka.

A Cássio M'Boy, seguiu-se Sakai de Embu, que começou por ser discípulo de Cássio e veio a ser reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramistas-escultores brasileiros. Sakai forma um grupo de artistas plásticos ao qual pertence Solano Trindade.

Este chegou a Embu em 1962 e trouxe, consigo, a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor e introduzindo a tradição dos orixás.

A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projecção dentro e fora do Brasil em 1964, com o Primeiro Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 1960, a cidade passou a ser polo de atracção para hippies, que expunham os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realiza todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projecção turística da cidade.


Em 23 de Outubro de 2009, o prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, deu início ao processo para que Embu fosse, oficialmente, chamada de Embu das Artes. Em 25 de novembro, o prefeito e o vice deram início ao ato pró-plebiscito para a coleta de assinaturas.

Para que o município recebesse o sobrenome "das Artes", foi necessária a realização de um plebiscito em que ao menos um por cento dos eleitores deveriam participar.


Embú das Artes-SP

Dicas: 
Os estacionamentos nas ruas no entorno do centro histórico são muito mais baratos por isso chegue cedo pois a cidade costuma a lotar nos finais de semana e feriados.
Vale a pena conhecer a cidade próxima Santana de Parnaíba Post, devido a proximidade você consegue conhecer as duas num dia só.
As opções gastronômicas são no geral caras mas opções não faltam nas barracas de feiras.


Atrações

-Feira de artes e artesanato - A feira funciona aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h. Durante a semana, há expositores abertos, mas em menor número.

-Centro Cultural Mestre Assis de Embu - Largo 21 de abril, 29, Centro. Aberto todos os dias das 9h às 18h (ou até mais tarde, caso haja algum evento especial). Tel: (11) 4781-4462.

-Museu de Arte Sacra dos Jesuítas - Largo dos Jesuítas, 67, Centro. Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada paga.

-Memorial Sakai - Rua Rebolo Gonzáles, 185, Cercado Grande. Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. Tel: 4241-5993.

-Museu do Índio - Rua da Matriz, 54, Centro. Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h. Tel: (11) 4704-3278. Entrada paga (menores de 7 anos e maiores de 60 anos não pagam).

-Capela São Lázaro Entre a Rua Matriz e a Rua Nossa Senhora do Rosário. Aberta de quinta a domingo, das 9h às 17h. Tel: (11) 4704-6565

-Parque do Lago Francisco Rizzo - Rua Alberto Giosa, 300 (km 282 da Rodovia Regis Bittencourt). Aberto todos os dias, das 8h às 17h. Tel: (11) 4781-4953.

-Cidade das Abelhas - Estrada da Ressaca, km 7. Aberta de terça a domingo, das 8h30 às 17h (inclusive feriados). Tel: (11) 4703-6460 / (11) 3726-8772. Entrada paga.

-Centro de Atendimento ao Turista (CAT) - Largo 21 de abril s/n°. Tel: (11) 4704-6565.

Como Chegar:

De carro - Embu das Artes fica às margens da rodovia Regis Bittencourt (BR-116), sentido Curitiba. A entrada da cidade está na altura do km 279 da estrada, que pode ser acessada via Rodoanel ou Marginal Pinheiros.

De ônibus - Da frente da estação de metrô Campo Limpo (linha 5) sai o ônibus "Embu Centro", que passa ao lado do centro histórico da cidade. Também é possível pegar o ônibus "Embu Engenho Velho" no Largo da Batata, em Pinheiros.

Sites Consultados:
https://viagem.uol.com.br/ultnot/2009/08/12/ult4466u663.jhtm

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